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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Inocente Das Tiras de Papel


Em silêncio caminha o inocente,
O aprendiz rebelde das tiras de papel.
Envolto no manto branco dá aso,
Aso a peripécias em desconstrução de silabas.
                                                                  
Ruas pequenas de luzes fundidas,
Escuridão abafante em tons de suspense.
Caminhos incorretos de respiração ofuscada,
A introversão de um pulo e da dita alegria.

Ahhh!

Edificados pilares do ser em interrupção,
O soldar de vértices em jeito de configuração!
Reticências sem espaço,
Atitudes sem exclamação!

O pisar em inúmeras calçadas húmidas pelo mar…
Mar delicioso defronte do destino mimado de ternura.
Ausência de doce voz gera magnetismo de sensações concebidas pelo toque,
E vejo rabiscos no meu caderno, expressões não caligráficas, mas sentidas de coração

E complementa melodias em tais espaços sem compreensão,
E com todas as frases acabadas em “ão” proíbe-se de ouvir um não!
Seus passos vagueiam em perfeita sintonia,
Com a luz do luar e pesante sina…

E lá continua…
Siga em frente e troca o passo.
Encantador de espanto,
O desmistificador de todos os santos.

André Castro

2 comentários:

  1. Verdadeiro surrealismo das andanças!
    Parabéns, André!

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    Respostas
    1. Obrigado!
      Ultimamento estou absorver influência de outros meios artísticos... :)
      abraço

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